terça-feira, 4 de outubro de 2011

TODA GLÓRIA HUMANA É EFÊMERA

Por Belcorígenes de S. Sampaio Jr.

Na Roma antiga, quando um general retornava vitorioso de uma batalha era homenageado publicamente em uma cerimônia solene intitulada TRIUNFO.

Devidamente paramentado com vestes imponentes e acompanhado de numeroso séquito, o grande comandante seguia numa carruagem em direção ao Capitólio Romano com enorme pompa, e em meio à multidão frenética que gritava o seu nome.

A única peça dissonante neste cenário era a figura de um escravo que andando discretamente ao lado da carruagem repetia aos ouvidos do ilustre vitorioso, ininterruptamente, a seguinte frase: “toda glória é efêmera” (ou “a glória do mundo passa” - SIC TRANSIT GLORIA MUNDI – em latim).

O claro objetivo desta conduta era permitir que aquele que recebia as honras da multidão não se deixasse levar pela ilusão de ser um deus imortal e assim, sabedor da sua condição humana, não se esquecesse de que acima de tudo era um servo de Roma.

De maneira análoga podemos aplicar esta interessante prática a todas as esferas da nossa vida , apenas substituindo a ideia de Roma pela realidade da família, da sociedade e de DEUS.

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